Os maiores artilheiros da história da Copa América

Conheça os principais artilheiros na história da Copa América

A Copa América é o mais antigo torneio continental de seleções de futebol do mundo, organizado pela Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL). Ao longo de sua rica história, desde sua primeira edição em 1916, a competição tem sido dessa maneira palco de grandes talentos e notáveis artilheiros que deixaram suas marcas nas redes adversárias. Vamos explorar quem são os maiores artilheiros da Copa América e o impacto de suas contribuições para o torneio.

Norberto Méndez (Argentina) e Zizinho (Brasil) – 17 gols

No topo da lista dos maiores artilheiros da Copa América estão Norberto Méndez, da Argentina, e Zizinho, do Brasil, ambos com 17 gols. Norberto “Tucho” Méndez disputou a competição nas edições de 1945, 1946 e 1947, sendo, sem dúvida, crucial para a conquista do tricampeonato consecutivo da Argentina. Méndez era um meia ofensivo habilidoso, conhecido por sua precisão nas finalizações e capacidade de criar oportunidades de gol.

Por outro lado, Thomaz Soares da Silva, mais conhecido como Zizinho, brilhou pelo Brasil nas edições de 1942, 1945, 1946, 1949 e 1953. Zizinho foi um jogador extremamente versátil, capaz de atuar tanto como meia quanto atacante, e sua visão de jogo e talento para marcar gols foram fundamentais para o sucesso do Brasil nas competições. O impacto de ambos os jogadores foi significativo, não apenas pelos gols, mas também pela maneira como influenciaram suas equipes a jogarem um futebol ofensivo e atrativo.

Teodoro Fernández (Peru) – 15 gols

Teodoro “Lolo” Fernández é um ícone do futebol peruano e ocupa um lugar de destaque na história da Copa América com 15 gols. Fernández disputou o torneio em cinco edições: 1935, 1937, 1939, 1941 e 1942. Ele foi peça-chave na conquista do primeiro título do Peru em 1939, sendo o artilheiro do torneio com 7 gols.

Fernández era conhecido por seu poderoso chute e capacidade de finalização, o que o tornava uma ameaça constante para as defesas adversárias. Sua lealdade ao clube Universitario e à seleção peruana fez dele uma lenda no futebol de seu país, e sua influência no campo ajudou posteriormente a elevar o status do Peru no cenário sul-americano.

Severino Varela (Uruguai) – 15 gols

Severino Varela, atacante uruguaio, também deixou sua marca na história da Copa América com 15 gols, empatando com Teodoro Fernández. Varela participou das edições de 1937, 1939 e 1942, destacando-se por sua capacidade de decisão em momentos cruciais e por ser um artilheiro nato.

Varela jogava com uma intensidade impressionante, combinando habilidade técnica com uma grande determinação. Seu desempenho ajudou o Uruguai a se consolidar como uma das potências do futebol sul-americano durante sua era.

Ademir Menezes (Brasil) – 13 gols

Ademir Menezes, mais conhecido como simplesmente Ademir, foi um dos grandes atacantes do futebol brasileiro e marcou 13 gols na Copa América. Ele participou das edições de 1945, 1949 e 1953, sendo especialmente lembrado pela edição de 1949, quando o Brasil conquistou o título e Ademir foi o artilheiro do torneio com 9 gols.

Conhecido por sua velocidade, drible e finalização precisa, Ademir era um atacante completo que podia criar e concluir jogadas com igual eficiência. Além disso, sua contribuição foi fundamental para o sucesso do Brasil na Copa América e ele continua sendo um dos maiores ícones da história do futebol brasileiro.

Gabriel Batistuta (Argentina) – 13 gols

Gabriel Batistuta, o famoso “Batigol”, é outro grande nome na lista dos artilheiros da Copa América, com 13 gols. Batistuta disputou as edições de 1991, 1993, 1995 e 1999, sendo peça-chave nas conquistas argentinas de 1991 e 1993.

Batistuta era conhecido por sua incrível habilidade de finalização, potência de chute e instinto matador dentro da área. Sua presença em campo era sempre uma garantia de perigo para as defesas adversárias, e sua capacidade de marcar gols em momentos decisivos sem dúvida fez dele um dos atacantes mais temidos de sua geração.

Jair da Rosa Pinto (Brasil) – 13 gols

Jair da Rosa Pinto, mais conhecido simplesmente como Jair, marcou 13 gols na Copa América, destacando-se nas edições de 1945, 1946, 1949 e 1953. Ele foi parte da lendária equipe brasileira que conquistou o torneio em 1949, contribuindo significativamente para o sucesso do Brasil na competição.

Jair era um meio-campista ofensivo com grande visão de jogo e habilidade para marcar gols, sendo um dos jogadores mais completos de sua época. Sua capacidade de controlar o ritmo do jogo e criar oportunidades para seus companheiros foi crucial para o domínio brasileiro na Copa América durante sua era.

José Manuel Moreno (Argentina) – 13 gols

José Manuel Moreno, outro grande nome do futebol argentino, também marcou 13 gols na Copa América. Ele disputou as edições de 1941, 1942, 1945, 1946 e 1947, sendo fundamental nas conquistas da Argentina nesses anos.

Moreno era um jogador versátil, capaz de atuar em várias posições no ataque e no meio-campo. Sua habilidade técnica, criatividade e precisão nas finalizações fizeram dele um dos jogadores mais completos e influentes de sua geração. Ele é frequentemente lembrado como um dos maiores talentos da história do futebol argentino.

Outros artilheiros notáveis

Além dos nomes já mencionados, a Copa América também viu outros grandes artilheiros que deixaram suas marcas na competição. Pedro Petrone (Uruguai) e Héctor Scarone (Uruguai), por exemplo, com 13 e 12 gols respectivamente, foram fundamentais para o sucesso uruguaio nas décadas de 1920 e 1930. Roberto Porta (Uruguai), com 12 gols, também merece destaque, assim como Paolo Guerrero (Peru), que marcou 14 gols e continua a ser um jogador ativo, potencialmente adicionando mais gols à sua contagem.

Conclusão

Em resumo, a Copa América tem sido palco para alguns dos maiores artilheiros da história do futebol, jogadores cujas habilidades e instintos para marcar gols deixaram uma marca indelével no torneio. Desde os primeiros dias do campeonato, com lendas como Norberto Méndez e Zizinho, até os tempos modernos, com astros como Gabriel Batistuta e Paolo Guerrero, a tradição de grandes artilheiros continua a ser uma parte central do fascínio e da história rica da Copa América.