MMA: o impressionante Jon Jones
Jon Jones, considerado por muitos como um dos maiores lutadores da história do MMA (Mixed Martial Arts), construiu uma carreira repleta de feitos impressionantes, recordes e polêmicas. Desde sua estreia no UFC, a trajetória de Jones conta tanto com conquistas espetaculares dentro do octógono quanto com controvérsias fora dele, moldando um legado que continua a atrair atenção e debate no mundo das artes marciais mistas.
O início da carreira
Jonathan Dwight Jones nasceu em 19 de julho de 1987, em Rochester, Nova York, em uma família religiosa e atlética. Durante sua juventude, Jon destacou-se no wrestling amador, conquistando títulos estaduais e regionais no ensino médio. Apesar de suas habilidades no wrestling, ele optou por não seguir carreira universitária no esporte e acabou entrando no MMA para sustentar sua família.
Jon Jones iniciou sua carreira profissional em 2008, aos 21 anos, e rapidamente chamou a atenção com sua impressionante combinação de habilidades atléticas, envergadura excepcional (2,15m) e criatividade nas lutas. Em seu início no MMA, Jones acumulou vitórias convincentes em competições menores, conquistando um cartel de 6-0 em apenas três meses. Sua performance dominante atraiu o interesse do UFC, a maior organização de MMA do mundo.
Ascensão no UFC
Jon Jones estreou no UFC em agosto de 2008, enfrentando André Gusmão no UFC 87. Ele venceu a luta por decisão unânime, exibindo uma impressionante gama de golpes, incluindo cotoveladas giratórias, chutes e quedas. A partir daí, sua ascensão foi meteórica. Após mais algumas vitórias, incluindo um nocaute técnico sobre Brandon Vera e uma finalização contra Jake O’Brien, Jones rapidamente se consolidou como uma das maiores promessas da divisão dos meio-pesados.
Em 2011, Jones teve a chance de lutar pelo título dos meio-pesados (até 93 kg) contra Maurício “Shogun” Rua, que na época era o campeão. No UFC 128, Jon Jones destronou Shogun com uma performance dominante, vencendo por nocaute técnico no terceiro round. Aos 23 anos, ele se tornou o campeão mais jovem da história do UFC, um feito que permanece inigualável.
Reinando como campeão
Após conquistar o cinturão, Jon Jones deu início a um dos reinados mais dominantes da história do UFC. Ele defendeu o título oito vezes consecutivas contra adversários de alto nível, como Quinton “Rampage” Jackson, Lyoto Machida, Rashad Evans, Vitor Belfort, Alexander Gustafsson e Daniel Cormier. Sua habilidade de adaptar-se a diferentes estilos de luta, combinada com sua criatividade e inteligência no octógono, o tornaram um enigma para seus oponentes.
A luta contra Alexander Gustafsson, no UFC 165 em 2013, é certamente uma das maiores da história do MMA. Em uma batalha extremamente equilibrada, Jones mostrou seu coração de campeão ao superar Gustafsson em cinco rounds intensos, vencendo por decisão unânime. Essa luta solidificou sua reputação como um dos maiores lutadores de todos os tempos.
Jones também se destacou por sua rivalidade com Daniel Cormier, uma das mais acirradas da história do esporte. Eles se enfrentaram duas vezes: a primeira no UFC 182, em 2015, quando Jones venceu por decisão unânime, e a segunda no UFC 214, em 2017, quando Jon nocauteou Cormier com um chute alto. No entanto, essa vitória foi posteriormente anulada devido a um teste positivo para esteroides.
Controvérsias fora do octógono
Apesar de seu sucesso dentro do octógono, a carreira de Jon Jones possui uma série de problemas fora dele. Ao longo dos anos, ele enfrentou diversas acusações, incluindo envolvimento em um acidente de trânsito com fuga, uso de substâncias proibidas e testes positivos para drogas recreativas e anabolizantes. Essas controvérsias resultaram em suspensões, perda temporária de cinturões e críticas tanto de fãs quanto de colegas lutadores.
Uma das maiores polêmicas ocorreu em 2015, quando Jones foi destituído de seu título dos meio-pesados após se envolver em um acidente de trânsito e fugir da cena. Ele também foi suspenso em várias ocasiões por violações de políticas antidoping. Apesar disso, Jones sempre conseguiu retornar ao esporte e continuar acumulando vitórias.
Mudança para o peso-pesado
Após anos dominando a divisão dos meio-pesados, Jones anunciou em 2020 sua intenção de subir para a categoria dos pesos-pesados (acima de 93 kg). Ele abdicou de seu cinturão para se preparar para o desafio de enfrentar adversários maiores e mais pesados. Em março de 2023, no UFC 285, Jones fez sua estreia nos pesos-pesados contra Ciryl Gane pelo título vago da divisão. Com uma performance impecável, Jon finalizou Gane no primeiro round, solidificando ainda mais sua posição como um dos maiores lutadores da história do MMA.
Legado e impacto
Jon Jones é um dos maiores lutadores de todos os tempos, não apenas por seu domínio no octógono, mas também por sua capacidade de inovar. Sua envergadura, inteligência tática e versatilidade técnica revolucionaram a maneira como se pratica MMA, inspirando uma nova geração de atletas.
No entanto, as controvérsias fora do octógono levantam debates sobre como seu legado será lembrado. Para muitos, ele é um exemplo de talento extraordinário e potencial desperdiçado por problemas pessoais. Para outros, sua habilidade dentro do octógono é suficiente para colocá-lo no topo do esporte.
Seja como for, Jon Jones permanece como uma figura central no MMA, com sua carreira sendo uma mistura fascinante de glória e complexidade. Ele é, sem dúvida, um dos lutadores mais intrigantes e polarizadores da história do esporte, e sua jornada continua a ser acompanhada com grande interesse por fãs de todo o mundo.
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