Cris Cyborg, a estrela do MMA brasileiro

Publicado por Jogo da Vitória em 23/01/2025
Foto: bjpenn.com

A carreira da lutadora Cris Cyborg

Cris Cyborg, cujo nome verdadeiro é Cristiane Justino Venâncio, é uma das lutadoras mais renomadas e dominantes na história do MMA (Artes Marciais Mistas). Nascida em 9 de julho de 1985, em Curitiba, Paraná, Brasil, ela construiu uma carreira lendária no esporte, marcada por conquistas impressionantes, recordes e uma abordagem feroz dentro do octógono.

Início da carreira

Cris começou sua trajetória esportiva como atleta de handebol, esporte em que demonstrava grande talento. No entanto, aos 19 anos, foi descoberta por Rudimar Fedrigo, treinador de MMA e líder da academia Chute Boxe, famosa por treinar grandes nomes como Wanderlei Silva e Mauricio “Shogun” Rua. Ele viu potencial em Cris devido à sua força física e explosão atlética, características que se tornariam marcas registradas de seu estilo de luta. A partir daí, ela começou a treinar muay thai e jiu-jítsu brasileiro, que seriam a base de seu desenvolvimento no MMA.

Em maio de 2005, Cris Cyborg estreou no MMA profissional no evento Showfight 2, no Brasil. Apesar de sua estreia não ter sido como planejado, já que perdeu por finalização, a experiência serviu como motivação para evoluir. Determinada a se tornar uma atleta completa, Cris dedicou-se intensamente aos treinos, o que logo se refletiu em seu desempenho nas lutas seguintes.

Ascensão no MMA internacional

Cris chamou a atenção do público internacional em 2008, ao assinar contrato com o Strikeforce, uma das principais organizações de MMA da época. Foi nessa fase que ela se consolidou como uma das melhores lutadoras do mundo. Seu estilo agressivo, baseado em poderosos golpes no muay thai e uma sólida base no grappling, a tornava praticamente imbatível.

Em 15 de agosto de 2009, Cyborg enfrentou Gina Carano no evento principal do Strikeforce: Carano vs. Cyborg, na primeira luta feminina a liderar um card principal de MMA em uma grande organização. Cris venceu por nocaute técnico no primeiro round, conquistando o cinturão peso-pena do Strikeforce. Essa vitória foi um marco não apenas em sua carreira, mas também para o MMA feminino, que começava a ganhar mais visibilidade.

Ela defendeu o cinturão com sucesso várias vezes, derrotando adversárias renomadas como Marloes Coenen e Jan Finney. Sua dominância no Strikeforce era tão grande que muitas de suas lutas terminavam antes do segundo round, destacando sua força devastadora e habilidade técnica.

Problemas com doping e transição para outras organizações

Apesar do sucesso no Strikeforce, Cris enfrentou um momento difícil em 2011, quando foi suspensa por um ano após testar positivo para substâncias proibidas. Esse episódio gerou críticas, mas Cyborg conseguiu superar as adversidades, retornando ainda mais forte.

Após o fim do Strikeforce, Cris Cyborg lutou em várias organizações, incluindo o Invicta FC, onde novamente se tornou campeã peso-pena. Durante seu tempo no Invicta, ela reafirmou sua dominância, vencendo todas as lutas por nocaute e mostrando que ainda era uma das atletas mais temidas do esporte.

Chegada ao UFC

Em 2016, Cris Cyborg finalmente assinou contrato com o UFC, a principal organização de MMA do mundo. Sua estreia aconteceu em maio daquele ano, no UFC 198, em sua cidade natal, Curitiba. Lutando em um peso casado de 63,5 kg, ela derrotou Leslie Smith por nocaute técnico no primeiro round, consolidando sua posição como uma estrela global do MMA.

Em 2017, Cyborg conquistou o cinturão peso-pena do UFC ao derrotar Tonya Evinger no UFC 214. Ela defendeu o título contra Holly Holm e Yana Kunitskaya, mostrando sua habilidade de se adaptar a diferentes estilos de luta. Porém, em dezembro de 2018, Cyborg sofreu uma das derrotas mais marcantes de sua carreira ao ser nocauteada por Amanda Nunes no primeiro round, perdendo o cinturão peso-pena. Essa luta foi um divisor de águas, pois colocou Amanda Nunes como a única lutadora a derrotar Cyborg em mais de uma década.

Carreira no Bellator e legado

Após sua passagem pelo UFC, Cris Cyborg assinou contrato com o Bellator MMA em 2019, organização onde ela rapidamente se destacou. Em janeiro de 2020, ela enfrentou Julia Budd pelo cinturão peso-pena do Bellator e venceu por nocaute técnico, tornando-se a única lutadora na história do MMA a conquistar títulos em quatro grandes organizações: Strikeforce, Invicta FC, UFC e Bellator.

Cyborg defendeu o cinturão do Bellator com sucesso contra adversárias como Arlene Blencowe, Leslie Smith (em revanche) e Sinead Kavanagh, reafirmando sua posição como uma das maiores de todos os tempos.

Estilo de luta e impacto no MMA feminino

Cris Cyborg é conhecida por seu estilo agressivo e poderoso, combinando golpes devastadores com uma base sólida no jiu-jítsu brasileiro, no qual possui faixa preta. Sua resistência física e mental, bem como sua capacidade de se reinventar após derrotas e desafios, são atributos que a tornam uma atleta exemplar.

Além de suas conquistas dentro do cage, Cris Cyborg também desempenhou um papel crucial na popularização do MMA feminino. Ela abriu portas para muitas outras atletas e provou que as mulheres podem ser tão técnicas, fortes e emocionantes quanto os homens nesse esporte.

Legado

Com uma carreira repleta de títulos, recordes e lutas memoráveis, Cris Cyborg se estabeleceu como uma lenda do MMA. Seu legado vai além das vitórias e cinturões, inspirando gerações de mulheres a seguirem seus passos no mundo das artes marciais. Por fim, a história de Cris Cyborg é um exemplo de determinação, resiliência e paixão, deixando uma marca indelével no esporte que ela ajudou a transformar.

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