Copa do Mundo: campeãs em sequência

Publicado por Jogo da Vitória em 10/04/2025
Foto: Getty Images

Seleções campeãs seguidas da Copa do Mundo

A Copa do Mundo da FIFA, realizada a cada quatro anos desde 1930 (com exceção de 1942 e 1946, devido à Segunda Guerra Mundial), representa o auge do futebol mundial. Ao longo da história, apenas duas seleções conseguiram o feito extraordinário de conquistar títulos consecutivos da competição: a Itália nas décadas de 1930 e o Brasil no início dos anos 1960. Esses triunfos não apenas marcaram uma era de domínio técnico e tático, mas também eternizaram jogadores e seleções no imaginário popular.

Itália – Bicampeã em 1934 e 1938

A seleção italiana foi a primeira a conquistar Copas do Mundo consecutivas. O primeiro título veio em 1934, quando a Itália sediou a competição. Sob o comando do técnico Vittorio Pozzo, a Azzurra derrotou a Tchecoslováquia na final por 2 a 1, em um torneio que teve seu formato influenciado pela política da época, com o regime fascista de Benito Mussolini usando o futebol como forma de propaganda.

Já em 1938, na França, a Itália confirmou seu domínio. Mesmo com forte oposição política e com a tensão crescente da Segunda Guerra Mundial, a seleção voltou a mostrar sua força, vencendo novamente com uma equipe sólida, organizada e com grande capacidade técnica. Na final, superou a Hungria por 4 a 2, com destaque para o atacante Silvio Piola, que marcou dois gols. Vittorio Pozzo tornou-se, até hoje, o único técnico a conquistar dois títulos mundiais consecutivos.

Essas conquistas estabeleceram a Itália como uma potência do futebol e iniciaram uma tradição que continuaria ao longo do século 20, culminando em mais títulos em 1982 e 2006.

Brasil – Bicampeã em 1958 e 1962

A seleção brasileira é sinônimo de futebol-arte, e seu primeiro título mundial veio em 1958, na Suécia. Com um elenco brilhante e revolucionário, o Brasil encantou o mundo. Foi a Copa em que Pelé, então com apenas 17 anos, surgiu como uma estrela em ascensão. A equipe comandada por Vicente Feola contava com outros craques como Garrincha, Didi, Vavá e Zagallo. Na final, o Brasil goleou a seleção da Suécia por 5 a 2, em uma exibição memorável.

Quatro anos depois, no Chile, o Brasil mostrou que não era apenas uma seleção talentosa, mas também extremamente resiliente. Mesmo com Pelé se lesionando no segundo jogo e ficando fora do restante do torneio, Garrincha assumiu o protagonismo e conduziu a equipe ao bicampeonato. Sob o comando do técnico Aymoré Moreira, a seleção superou o estilo físico dos adversários e venceu a Tchecoslováquia na final por 3 a 1.

Essas conquistas não apenas consolidaram o Brasil como o país do futebol, mas também iniciaram uma dinastia que resultaria em mais três títulos: 1970 (também com Pelé), 1994 e 2002, tornando o Brasil o maior campeão da história da Copa do Mundo com cinco troféus.

Outras tentativas de títulos seguidos

Desde os feitos de Itália e Brasil, outras seleções tentaram, sem sucesso, repetir esse feito. A Alemanha Ocidental, campeã em 1974, chegou à final em 1982 e venceu novamente em 1990, mas não conseguiu títulos consecutivos. Já a própria seleção brasileira, campeã em 1994, foi finalista em 1998, mas acabou sendo derrotada pela França.

A Espanha, que venceu a Copa do Mundo de 2010, havia conquistado também as Eurocopas de 2008 e 2012, mas caiu na fase de grupos em 2014. A França, campeã em 2018, chegou à final em 2022, mas perdeu nos pênaltis para a Argentina, ficando a um passo de igualar os feitos de Itália e Brasil.

O desafio de repetir a glória

Ganhar uma Copa do Mundo exige talento, preparação, coesão e um pouco de sorte. Repetir o feito no torneio seguinte, no entanto, é um desafio monumental. Mudanças nas equipes, lesões, renovação de elenco, pressão externa e o aumento da competitividade tornam esse feito raríssimo. Apenas duas seleções conseguiram manter o nível de excelência necessário para levantar o troféu em edições seguidas — e ambas marcaram época.

Eras de ouro

As conquistas consecutivas de Itália (1934 e 1938) e Brasil (1958 e 1962) não são apenas estatísticas históricas, mas capítulos dourados do futebol mundial. Elas representam eras de ouro, com jogadores lendários, técnicos geniais e estilos de jogo que influenciaram gerações. Até hoje, essas seleções são lembradas como símbolos do que há de mais grandioso no esporte, e seus feitos continuam sendo a referência para as novas gerações.

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