Cafu: o capitão do Penta

Publicado por Jogo da Vitória em 22/03/2025
Foto: goodfon.com

Cafu: a trajetória de um vencedor

Marcos Evangelista de Morais, mais conhecido como Cafu, nasceu em 7 de junho de 1970, em Itaquaquecetuba, São Paulo. Sua carreira no futebol foi marcada por conquistas históricas, liderança dentro e fora de campo e um espírito incansável que o levou a se tornar o único jogador da história a disputar três finais consecutivas de Copa do Mundo. Além disso, Cafu é um dos maiores laterais-direitos da história do futebol, sendo lembrado por sua velocidade, resistência e cruzamentos precisos.

Início da carreira e passagem pelo São Paulo

Cafu começou sua trajetória futebolística nas categorias de base do São Paulo Futebol Clube, mas antes disso, passou por diversas peneiras em outros clubes sem sucesso. Determinado a alcançar seu sonho, foi finalmente aprovado na base tricolor, onde desenvolveu seu futebol sob a tutela de Telê Santana, um dos técnicos mais icônicos do futebol brasileiro.

Subiu ao time profissional em 1990 e rapidamente se destacou. Seu estilo de jogo ofensivo e sua capacidade de percorrer o campo inteiro sem perder o fôlego chamaram a atenção do futebol brasileiro. No São Paulo, conquistou títulos importantes, como o Campeonato Brasileiro de 1991 e, especialmente, a Copa Libertadores da América e o Mundial Interclubes em 1992 e 1993. Essas conquistas foram essenciais para que Cafu se tornasse uma peça-chave na Seleção Brasileira.

Passagem pelo futebol europeu

Após brilhar no São Paulo, Cafu teve uma breve passagem pelo Real Zaragoza, da Espanha, onde conquistou a Recopa Europeia de 1995. No entanto, seu grande momento na Europa começou quando se transferiu para a Itália, onde jogou por AS Roma e Milan, tornando-se um dos laterais mais respeitados do futebol mundial.

Na Roma, chegou em 1997 e rapidamente se tornou um dos ídolos da torcida. Sua parceria com Francesco Totti e outros craques ajudou a equipe a conquistar o Campeonato Italiano (Serie A) na temporada 2000-01, um feito histórico para o clube, que não vencia a competição desde 1983.

Em 2003, já consolidado como um dos melhores laterais do mundo, Cafu se transferiu para o Milan, onde teve ainda mais sucesso. Pela equipe rossonera, conquistou títulos como o Campeonato Italiano (2003-04), a Liga dos Campeões da UEFA (2006-07) e o Mundial de Clubes da FIFA (2007).

Carreira na Seleção Brasileira

A trajetória de Cafu na Seleção Brasileira é uma das mais brilhantes da história do futebol. Ele estreou com a camisa amarelinha em 1990, mas foi na Copa do Mundo de 1994 que teve sua primeira grande oportunidade. Inicialmente reserva, Cafu ganhou espaço e foi fundamental na campanha que culminou no tetracampeonato, sendo acionado na final contra a Itália após a lesão de Jorginho.

Na Copa do Mundo de 1998, já como titular absoluto, ajudou o Brasil a chegar à final mais uma vez. No entanto, a seleção perdeu para a França por 3 a 0. Apesar da derrota, Cafu demonstrou sua resiliência e continuou sendo uma peça fundamental para a equipe.

O auge de sua carreira na Seleção veio em 2002, quando, como capitão, liderou o Brasil na conquista do pentacampeonato mundial. Comandando um time recheado de estrelas como Ronaldo, Rivaldo e Ronaldinho Gaúcho, Cafu foi um dos pilares do time de Luiz Felipe Scolari. Após a vitória por 2 a 0 sobre a Alemanha na final, ele imortalizou um dos momentos mais icônicos da história do futebol ao subir no pódio e levantar a taça com a inscrição improvisada “100% Jardim Irene”, em homenagem à sua comunidade de origem.

Cafu continuou na Seleção até a Copa do Mundo de 2006, tornando-se o jogador brasileiro com mais partidas disputadas em Mundiais (20 jogos). Apesar da eliminação nas quartas de final contra a França, sua liderança e dedicação foram reconhecidas por todos.

Estilo de jogo e legado

O que diferenciava Cafu de outros laterais-direitos era sua incrível capacidade física e sua habilidade ofensiva. Seu fôlego parecia inesgotável, e ele conseguia atacar e defender com a mesma intensidade ao longo dos 90 minutos. Seus cruzamentos eram precisos, e sua visão de jogo permitia que ajudasse na construção de jogadas ofensivas.

Além de sua qualidade técnica, Cafu era um líder nato. Seu carisma, disciplina e determinação o tornaram um exemplo dentro e fora de campo. Ele foi um dos poucos jogadores que nunca recebeu um cartão vermelho em toda a sua carreira profissional, algo impressionante para um defensor.

Após se aposentar dos gramados em 2008, Cafu continuou envolvido no futebol e em projetos sociais. Criou a Fundação Cafu, que trabalha para oferecer oportunidades para crianças e jovens de comunidades carentes, especialmente no Jardim Irene, onde cresceu.

Carreira exemplar

Cafu é, sem dúvida, um dos maiores laterais-direitos da história do futebol. Sua carreira é um exemplo de perseverança, talento e profissionalismo. De um jovem que sofreu várias rejeições em peneiras a capitão da Seleção Brasileira campeã do mundo, sua trajetória inspira gerações de jogadores e fãs do esporte.

Seja no São Paulo, Roma, Milan ou na Seleção Brasileira, Cafu deixou um legado de conquistas e dedicação, consolidando-se como um verdadeiro ícone do futebol mundial.

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