Atletas paralímpicos: os principais do Brasil

Publicado por Jogo da Vitória em 27/05/2025
Foto: Wikimedia Commons

Atletas paralímpicos brasileiros: exemplos de superação e excelência no esporte

O Brasil tem, com toda a certeza, uma trajetória de destaque com atletas paralímpicos, consolidando-se como uma potência global nas competições voltadas a esse esporte. Ao longo das últimas décadas, inúmeros esportistas brasileiros marcaram história ao conquistar medalhas, quebrar recordes e, principalmente, inspirar gerações com suas histórias de superação, resiliência e dedicação. Conheça alguns dos principais nomes do esporte paralímpico brasileiro e suas contribuições memoráveis.

Clodoaldo Silva – o tubarão das piscinas

Clodoaldo Silva é um dos nomes mais emblemáticos do paradesporto brasileiro. Nascido com paralisia cerebral, ele encontrou na natação uma forma de reabilitação e, posteriormente, uma carreira brilhante. Sua estreia paralímpica foi em Sydney 2000, onde conquistou três pratas e um bronze. No entanto, foi nos Jogos de Atenas 2004 que Clodoaldo brilhou intensamente, conquistando seis medalhas de ouro e uma de prata, além de quebrar vários recordes mundiais e paralímpicos. Tornou-se um símbolo do esporte adaptado no Brasil e foi o responsável por acender a pira dos Jogos Paralímpicos Rio 2016.

Daniel Dias – o maior medalhista paralímpico brasileiro

Considerado um dos maiores atletas paralímpicos brasileiros de todos os tempos, Daniel Dias é sem dúvida um fenômeno da natação. Com má-formação congênita nos membros superiores e na perna direita, iniciou na natação inspirado por Clodoaldo Silva. Desde Pequim 2008 até Tóquio 2020, conquistou ao todo 27 medalhas paralímpicas (14 ouros, 7 pratas e 6 bronzes). Além disso, foi eleito quatro vezes o melhor atleta paralímpico do mundo pelo Comitê Paralímpico Internacional. Daniel Dias é sinônimo de excelência, e sua carreira elevou o patamar do Brasil no cenário paralímpico mundial.

Terezinha Guilhermina – a velocista cega mais rápida do mundo

Terezinha Guilhermina é uma das maiores velocistas paralímpicas da história. Cega total por conta de uma doença genética chamada retinose pigmentar, começou a correr aos 24 anos e rapidamente se destacou nas provas de 100m, 200m e 400m rasos da classe T11 (para deficientes visuais totais). Ao longo da carreira, conquistou sete medalhas paralímpicas (três de ouro, duas de prata e duas de bronze), incluindo vitórias memoráveis em Londres 2012. Conhecida por sua força, determinação e pelos laços fortes com seus guias, tornou-se uma referência mundial no atletismo paralímpico.

Petrúcio Ferreira – o homem mais rápido do paratletismo brasileiro

Natural da Paraíba, Petrúcio Ferreira é um velocista da classe T47 (amputados de braço). Após perder parte do braço em um acidente na infância, descobriu seu talento para o atletismo e rapidamente se tornou destaque. Em sua primeira Paralimpíada, no Rio 2016, ganhou uma medalha de ouro no revezamento 4x100m e uma prata nos 100m rasos. Em Tóquio 2020, reafirmou sua supremacia ao conquistar o ouro nos 100m e a prata nos 400m, além de ser recordista mundial da prova de 100m T47. Com sua velocidade impressionante, Petrúcio é um dos maiores nomes da nova geração paralímpica.

Alana Maldonado – força e técnica no judô paralímpico

Primeira mulher brasileira a conquistar uma medalha de ouro no judô paralímpico, Alana Maldonado compete na categoria até 70kg para deficientes visuais (classe B2). Ela foi prata no Rio 2016 e subiu ao lugar mais alto do pódio em Tóquio 2020. Alana representa não só a excelência esportiva, mas também o avanço e a valorização do esporte paralímpico feminino no Brasil.

Ricardinho – o mago do futebol de 5

O futebol de 5, adaptado para cegos, é um dos esportes paralímpicos mais vitoriosos do Brasil. E, nesse cenário, Ricardinho (Ricardo Alves) é uma verdadeira lenda. Capitão da seleção brasileira por muitos anos, ajudou o Brasil a conquistar o ouro em quatro Jogos Paralímpicos consecutivos: Atenas 2004, Pequim 2008, Londres 2012 e Rio 2016. Habilidoso, ágil e carismático, Ricardinho foi eleito várias vezes o melhor jogador do mundo na modalidade e é um ícone do paradesporto nacional.

Andre Brasil – o gigante da natação

Com uma carreira de conquistas expressivas, Andre Brasil brilhou em diversas edições paralímpicas. Com paralisia decorrente de poliomielite, disputou as Paralimpíadas de Pequim 2008, Londres 2012 e Rio 2016, totalizando 14 medalhas (sete ouros, três pratas e quatro bronzes). Além das conquistas nos Jogos, estabeleceu mais de 30 recordes mundiais durante sua trajetória.

Fernando Fernandes – do acidente à superação nas águas

Conhecido inicialmente por sua participação em reality shows, Fernando Fernandes tornou-se um exemplo de superação após ficar paraplégico em um acidente de carro. A partir daí, dedicou-se ao paracanoagem, conquistando títulos mundiais e levando o Brasil ao topo em sua modalidade. Embora não tenha medalhas paralímpicas (a canoagem estreou como esporte paralímpico em 2016), sua trajetória ajudou a divulgar e fortalecer o esporte adaptado no país.

Heróis

Os atletas paralímpicos brasileiros são verdadeiros heróis do esporte, cujas conquistas vão muito além das medalhas. Eles representam a capacidade humana de superar limites, enfrentar adversidades e inspirar a sociedade a valorizar a diversidade, a inclusão e o potencial de todos. Com histórias marcadas por garra, talento e determinação, esses atletas não apenas transformaram suas vidas, como também mudaram o panorama do esporte nacional e internacional. Por fim, o legado deles permanece vivo em cada nova geração de paratletas que surge nos centros de treinamento, nas escolas e nas comunidades do Brasil.

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