Rubinho, um dos pilotos dos mais respeitados da Fórmula 1
Rubens Gonçalves Barrichello, nascido em 23 de maio de 1972 em São Paulo, Brasil, é amplamente reconhecido como um dos pilotos mais duradouros e respeitados da história da Fórmula 1. Com uma carreira que se estendeu por 19 temporadas (1993 a 2011), Barrichello conquistou a admiração tanto dos fãs quanto de seus colegas pela sua consistência, habilidade técnica e profissionalismo. Ele se destacou como o piloto com maior número de Grandes Prêmios disputados na história da Fórmula 1 até sua aposentadoria, participando de 326 corridas. Além de sua longa permanência na principal categoria do automobilismo mundial, no entanto, Barrichello também teve uma carreira diversificada em outras categorias do automobilismo, incluindo o automobilismo brasileiro e competições internacionais.
Início da carreira
Rubens Barrichello começou no kart, como a maioria dos grandes pilotos de Fórmula 1. Desde jovem, mostrou grande aptidão e foi colecionando títulos em categorias de base no Brasil. Ao longo dos anos 1980, Barrichello dominou campeonatos de kart no Brasil, o que lhe deu notoriedade no cenário nacional. Esse sucesso o levou a competir em categorias de monopostos na Europa, buscando trilhar o mesmo caminho de outros grandes pilotos brasileiros como Ayrton Senna e Nelson Piquet.
Em 1990, Barrichello competiu no Campeonato Europeu de Fórmula Opel Lotus, onde venceu o campeonato com seis vitórias em onze corridas. Seu desempenho o levou à Fórmula 3 Britânica em 1991, uma das categorias de base mais competitivas do automobilismo mundial. Em 1991, ele foi vice-campeão da Fórmula 3 Britânica, perdendo o título para o escocês David Coulthard, que também seguiria uma carreira na Fórmula 1.
Chegada à Fórmula 1
Em 1993, Rubens Barrichello fez sua estreia na Fórmula 1 pela equipe Jordan, que, na época, era uma equipe intermediária. Sua primeira temporada foi promissora, e Barrichello impressionou com sua habilidade de adaptação ao carro de Fórmula 1. Durante seus primeiros anos, ele sofreu com a falta de competitividade de seu carro, mas sempre mostrou talento e potencial. Um dos momentos mais emocionantes de sua carreira nos primeiros anos foi no Grande Prêmio de San Marino de 1994, quando Barrichello sofreu um grave acidente nos treinos, mas se recuperou sem grandes sequelas. Esse evento marcou o início de um fim de semana trágico, que culminou com a morte de Ayrton Senna, ídolo e amigo próximo de Rubens, o que o afetou profundamente.
Apesar dos desafios iniciais, Barrichello conseguiu se destacar ocasionalmente, com performances que chamaram a atenção de equipes maiores. Em 1997, ele se transferiu para a equipe Stewart, onde conquistou seu primeiro pódio na Fórmula 1, no Grande Prêmio de Mônaco em 1997, terminando em segundo lugar.
Ferrari e o auge da carreira
Em 2000, Rubens Barrichello deu um dos maiores passos de sua carreira ao assinar com a Ferrari, onde se tornou companheiro de equipe de Michael Schumacher, que já era um dos maiores nomes da história da Fórmula 1. Apesar do sucesso na Ferrari, Barrichello permaneceu como o segundo piloto da equipe, em apoio a Schumacher, que dominava a Fórmula 1 na época.
Mesmo assim, Rubens conseguiu brilhar em diversas corridas. Em 2000, ele venceu seu primeiro Grande Prêmio de Fórmula 1, no icônico circuito de Hockenheim, na Alemanha, após uma performance memorável em uma corrida marcada pela chuva. Foi um momento de grande emoção, não só para ele, mas para todos os fãs brasileiros que o viam como o sucessor de Senna.
Nos anos seguintes, contudo, Barrichello foi parte integrante do sucesso da Ferrari, ajudando a equipe a conquistar cinco títulos consecutivos de construtores, de 2000 a 2004. Ele desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento do carro, e sua habilidade em coletar pontos importantes para a equipe foi crucial. Durante sua passagem pela Ferrari, Barrichello venceu um total de nove Grandes Prêmios, incluindo vitórias emblemáticas em Monza e Silverstone.
No entanto, sua carreira na Ferrari também foi marcada por momentos de controvérsia. O episódio mais notório aconteceu no Grande Prêmio da Áustria de 2002, quando Barrichello, a poucos metros da linha de chegada e liderando a corrida, foi ordenado pela equipe a deixar Schumacher passar, o que gerou uma grande repercussão negativa e críticas à política de favorecimento dentro da Ferrari.
Apesar disso, Rubens manteve uma relação respeitosa com a equipe e com Schumacher, sempre mostrando grande profissionalismo. Sua última temporada pela Ferrari foi em 2005, quando a equipe não foi tão competitiva quanto nos anos anteriores.
Fase pós-Ferrari e a Brawn GP
Em 2006, Barrichello se transferiu para a equipe Honda, onde passou por um período de transição em sua carreira. A equipe não foi competitiva durante suas duas primeiras temporadas, e Barrichello enfrentou dificuldades para repetir os sucessos anteriores. Em 2009, porém, a Honda se transformou na Brawn GP, após a equipe ser comprada por Ross Brawn.
Naquele ano, Barrichello viveu um renascimento na Fórmula 1. O carro da Brawn GP se mostrou surpreendentemente rápido, e ele e seu companheiro de equipe, Jenson Button, dominaram grande parte da temporada. Barrichello venceu duas corridas em 2009 (Valência e Monza) e teve uma das suas melhores temporadas na Fórmula 1, terminando o campeonato em terceiro lugar. A Brawn GP conquistou o título de construtores, e Jenson Button foi campeão mundial.
Últimos anos na Fórmula 1 e aposentadoria
Depois da temporada de 2009, Barrichello passou a correr pela Williams em 2010 e 2011. Embora a equipe não fosse tão competitiva, ele continuou mostrando sua habilidade e experiência, ajudando a desenvolver o carro e atuando como mentor para pilotos mais jovens. Seu último Grande Prêmio na Fórmula 1 foi em 2011, encerrando sua carreira na categoria com um impressionante recorde de 326 corridas disputadas.
Após se despedir da Fórmula 1, Barrichello continuou ativo no automobilismo, competindo na Stock Car Brasil, se estabelecendo como uma das grandes estrelas da categoria. Em 2014, ele conquistou seu primeiro título na Stock Car, confirmando sua versatilidade como piloto.
Legado
Rubens Barrichello deixou um legado inegável no automobilismo. Embora sem a conquista de um título mundial de Fórmula 1, ele é respeitado por sua longevidade, consistência e paixão pelo esporte. Sua habilidade em se manter competitivo por quase duas décadas na Fórmula 1 é um testemunho de sua dedicação e talento.
Além disso, Barrichello é lembrado por sua personalidade acessível e otimista, sendo um dos pilotos mais queridos pelos fãs e respeitados pelos colegas. Ele é, sem dúvida, um dos maiores nomes do automobilismo brasileiro e mundial, tendo pavimentado o caminho para futuras gerações de pilotos brasileiros na Fórmula 1.
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