Steffi Graf: uma das maiores do tênis

Publicado por Jogo da Vitória em 01/04/2025
Foto: Divulgação

Steffi Graf: a rainha das quadras e sua inesquecível carreira

Steffi Graf é com toda a certeza uma das maiores tenistas da história. Com uma carreira brilhante que se estendeu de 1982 a 1999, a alemã conquistou um impressionante número de títulos, incluindo 22 troféus de Grand Slam e a notável façanha do “Golden Slam” em 1988. Sua combinação de velocidade, força mental e um poderoso forehand moldou seu domínio no tênis feminino por mais de uma década.

Início da carreira e primeiros títulos

Stefanie Maria Graf nasceu em 14 de junho de 1969, na cidade de Mannheim, na então Alemanha Ocidental. Seu pai, Peter Graf, era um entusiasta do tênis e começou a treiná-la quando ela tinha apenas três anos de idade. Aos quatro anos, Steffi já estava pegando na raquete, e, aos cinco, competia em seu primeiro torneio.

Mas a jovem alemã mostrou um talento impressionante desde cedo. Em 1982, com apenas 13 anos, estreou no circuito profissional da WTA. Apesar de ter sofrido derrotas em suas primeiras partidas contra adversárias experientes, sua determinação e habilidades chamaram a atenção do mundo do tênis. No ano seguinte, em 1983, já estava entre as 100 melhores jogadoras do mundo.

O primeiro título da WTA veio em 1986, no torneio de Hilton Head, nos Estados Unidos. No mesmo ano, ela já havia derrotado algumas das melhores tenistas do mundo, incluindo Martina Navratilova e Chris Evert, que dominavam o circuito feminino naquela época.

O ano perfeito: Golden Slam em 1988

A grande virada na carreira de Steffi Graf, porém, ocorreu em 1987, quando conquistou seu primeiro título de Grand Slam em Roland Garros, vencendo Martina Navratilova na final. Esse título marcou o início de uma era de domínio absoluto.

O auge finalmente veio em 1988, quando Graf realizou um feito inédito na história do tênis: o Golden Slam. Ela conquistou os quatro torneios do Grand Slam no mesmo ano – Australian Open, Roland Garros, Wimbledon e US Open – e ainda levou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Seul. Até hoje, nenhum outro tenista, homem ou mulher, conseguiu repetir essa proeza em um único ano.

Cada um desses títulos teve sua importância:
– Australian Open: Derrotou Chris Evert na final.
– Roland Garros: Aplicou um impressionante “double bagel” (6-0, 6-0) contra Natasha Zvereva na final, uma das vitórias mais dominantes da história.
– Wimbledon: Superou Martina Navratilova em um jogo duro.
– US Open: Bateu Gabriela Sabatini para fechar o ciclo.
– Ouro Olímpico: Mais um triunfo sobre Sabatini, garantindo a glória máxima no esporte.

Esse ano mágico, aliás, solidificou seu nome na história e mostrou ao mundo que Steffi Graf era uma força imbatível.

Domínio nos anos 90 e rivalidades

Após o histórico 1988, Steffi Graf continuou a dominar o circuito. Durante os anos 90, ela manteve a consistência e permaneceu no topo do ranking mundial. Entre suas grandes rivalidades, destacam-se, por exemplo:

– Monica Seles: A jovem iugoslava foi a única que conseguiu ameaçar o reinado de Graf no início da década de 90. Seles venceu três Grand Slams seguidos em 1991 e 1992, ultrapassando a alemã no ranking. No entanto, a carreira de Seles sofreu um duro golpe quando foi esfaqueada por um fã obcecado por Steffi Graf em 1993. Esse evento trágico afastou Seles das quadras por dois anos e permitiu que Graf retomasse o posto de número 1 do mundo.

– Martina Hingis: No final da década de 90, a jovem suíça começou a brilhar no circuito, e os confrontos com Graf tornaram-se clássicos. A final de Roland Garros em 1999 foi um dos momentos mais memoráveis da carreira de Graf, quando ela virou uma partida dramática contra Hingis, conquistando seu último título de Grand Slam.

Últimos anos e aposentadoria

Apesar das inúmeras vitórias, os últimos anos de Graf no circuito foram marcados por lesões. Problemas no joelho e nas costas começaram a limitar seu desempenho, e, em 1999, após vencer Roland Garros e chegar à final de Wimbledon, decidiu encerrar sua carreira aos 30 anos.

Na época de sua aposentadoria, Graf havia conquistado 107 títulos de simples, 22 Grand Slams e passado 377 semanas como número 1 do mundo – um recorde que permaneceu inquebrável por muitos anos.

Em sua despedida, disse uma frase marcante:
“Tenho alcançado tudo o que sempre sonhei no tênis. Agora, é hora de seguir em frente.”

Legado e vida após o tênis

Steffi Graf é lembrada não apenas por suas conquistas, mas também por seu estilo de jogo agressivo e completo. Seu forehand devastador, seu footwork impecável e sua mentalidade vencedora inspiraram gerações de tenistas.

Após a aposentadoria, no entanto, Graf manteve-se envolvida em causas sociais e filantrópicas. Fundou a organização “Children for Tomorrow”, que apoia crianças vítimas de guerra e violência.

Em 2001, casou-se com Andre Agassi, outro ícone do tênis, formando um dos casais mais emblemáticos do esporte. Juntos, tiveram dois filhos e vivem uma vida discreta, longe dos holofotes.

Em 2004, foi introduzida no Hall da Fama do Tênis, um reconhecimento mais do que merecido para uma das maiores atletas de todos os tempos.

Talento

Steffi Graf redefiniu o tênis feminino e marcou época com seu talento, disciplina e espírito competitivo. Seu nome está gravado entre os gigantes do esporte, e seu legado continuará inspirando novas gerações. Com feitos extraordinários, como o Golden Slam, sua história jamais será esquecida.

Por fim, no tênis, poucos podem dizer que dominaram como ela – e, até hoje, Graf segue sendo um padrão de excelência e determinação.

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