Bacará, o tradicional jogo de cartas dos Cassinos
O Bacará, conhecido internacionalmente como Baccarat, é um dos jogos de cartas mais elegantes e tradicionais, com uma história rica que remonta a séculos. Sua origem exata gera muito debate, mas acredita-se que ele surgiu na Itália durante o final da Idade Média, por volta do século 15. A palavra “baccarà” deriva do italiano e significa “zero”, uma referência ao valor das cartas 10 e das figuras no jogo. Desde então, o Bacará evoluiu, se espalhou pela Europa e pelo mundo, conquistando diferentes culturas e se tornando um dos jogos mais populares nos cassinos modernos.
As origens italianas
O Bacará foi criado por um jogador italiano chamado Felix Falguierein, por volta de 1400. O jogo original era jogado com tarôs em vez de cartas tradicionais, e as regras básicas que envolvem somar valores para alcançar ou se aproximar de um total de nove já estavam presentes. O elemento central do jogo estava ligado a um ritual etrusco, no qual uma sacerdotisa lançava um dado de nove lados para determinar seu destino. No Bacará, esse simbolismo se reflete na busca pelo número nove como o objetivo principal.
Durante o Renascimento, o Bacará ganhou popularidade entre a nobreza italiana, mas foi na França que ele realmente floresceu e se consolidou como um jogo associado à elite.
A chegada à França
No final do século 15, o jogo chegou à França, durante o reinado do rei Carlos VIII. Rapidamente, ele se tornou um passatempo favorito da aristocracia francesa. Lá, surgiram as duas principais variações do Bacará: o Chemin de Fer e o Baccarat Banque. Ambas as versões se tornaram extremamente populares nas cortes reais e entre a nobreza.
1. Chemin de Fer: Essa versão era especialmente popular entre a elite francesa. O nome, que significa “caminho de ferro”, se refere à introdução de cartas transportadas em caixas semelhantes a trilhos. Essa variação permitia aos jogadores assumirem o papel de banqueiro, adicionando um elemento de estratégia ao jogo.
2. Baccarat Banque: Essa versão era ainda mais formal, com o banqueiro sendo escolhido no início do jogo e permanecendo nessa posição por toda a partida.
Mesmo após a Revolução Francesa, que marcou o fim da monarquia, o Bacará continuou a ser jogado, mas agora entre classes mais amplas. Esse período consolidou sua posição como um dos jogos mais glamorosos e sofisticados da Europa.
A expansão para a Inglaterra e o resto da Europa
No século 19, o Bacará chegou à Inglaterra, onde ganhou adeptos entre a nobreza britânica. A influência britânica ajudou a disseminar o jogo para outras partes da Europa e, eventualmente, para o mundo. Foi durante essa época que o Bacará começou a ser associado a cassinos, que surgiam em cidades como Monte Carlo, Mônaco, onde a elite europeia se reunia para jogar.
Monte Carlo desempenhou um papel crucial na evolução do Bacará, popularizando o jogo como uma forma de entretenimento luxuoso. Ele foi integrado à cultura dos cassinos, onde mesas de Bacará se tornaram sinônimo de sofisticação e exclusividade.
A introdução nos Estados Unidos
O Bacará chegou aos Estados Unidos no início do século 20, trazido por imigrantes europeus e pela elite americana que viajava para a Europa. No entanto, foi apenas nas décadas de 1950 e 1960 que o jogo realmente ganhou popularidade no país, especialmente em Las Vegas.
A introdução do Punto Banco, uma versão simplificada do Bacará, foi um marco na história do jogo nos Estados Unidos. Criada em Cuba, essa variação se destacava por eliminar o papel do jogador como banqueiro, transformando o cassino na única entidade que administrava as apostas. Isso facilitou a introdução do Bacará em ambientes mais amplos e menos exclusivos.
Las Vegas adotou o Bacará como uma peça central em cassinos de luxo, reforçando sua imagem de exclusividade. Salas privadas de Bacará surgiram para atrair jogadores de alto nível, com limites de apostas elevados e um ambiente requintado. Desde então, o Bacará se tornou um dos jogos preferidos dos high rollers, especialmente de clientes asiáticos.
A popularidade na Ásia
No século 20, o Bacará experimentou um aumento significativo de popularidade na Ásia, especialmente em países como Macau, Hong Kong e Cingapura. Em Macau, considerado o maior mercado de jogos do mundo, o Bacará domina os cassinos, representando a maior parte das receitas.
A simplicidade das regras e a conexão cultural com jogos de aposta tornaram o Bacará extremamente atrativo para os jogadores asiáticos. Além disso, muitos acreditam que o jogo incorpora elementos de sorte e destino, conceitos profundamente enraizados nas tradições culturais da região.
O Bacará no século 21
Hoje, o Bacará é um dos jogos de cassino mais populares do mundo. Ele manteve seu status como um símbolo de sofisticação e luxo, mas também se adaptou para atrair novos públicos. A introdução de versões digitais do jogo em cassinos online tornou-o acessível a um público muito mais amplo, incluindo jogadores casuais que buscam entretenimento no conforto de suas casas.
Cassinos ao vivo, onde crupiês reais administram mesas de Bacará em tempo real por meio de streaming, também ajudaram a preservar o aspecto social e glamoroso do jogo no ambiente digital.
Apelo atemporal
Em resumo, o Bacará é um jogo que transcende fronteiras e classes sociais, mantendo sua essência como um passatempo de elegância e simplicidade. Desde suas origens italianas até sua consolidação como um ícone cultural em cassinos ao redor do mundo, o Bacará continua a atrair jogadores com sua mistura de sorte, estratégia e sofisticação. É um testemunho da capacidade dos jogos de aposta de se adaptarem e evoluírem sem perder seu apelo atemporal.
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