O icônico time de futebol New York Cosmos
O New York Cosmos é um clube de futebol americano em Nova York, crucial na popularização do futebol nos Estados Unidos entre 1970 e 1980. Fundado em 1970 por Clive Toye, um ex-jogador e executivo de futebol britânico, e com o apoio financeiro da Warner Communications.
Primeiros Anos e Fundação
Fundado em 10 de dezembro de 1970, o seu primeiro técnico foi o ex-jogador de futebol Gordon Bradley. O clube entrou na North American Soccer League (NASL) em 1971 com uma visão de trazer estrelas internacionais para destacar do futebol nos Estados Unidos. Inicialmente, o Cosmos jogou seus jogos em pequenos estádios e com uma base de fãs relativamente modesta.
A Era de Pelé
A verdadeira transformação do Cosmos começou em 1975, quando o clube contratou Pelé, considerado por muitos como o maior jogador de futebol de todos os tempos. Pelé assinou com o Cosmos aos 34 anos, após uma carreira lendária com o Santos e a seleção brasileira. Sua chegada marcou, não só o Cosmos, mas todo futebol nos Estados Unidos. Pelé trouxe atenção global para a NASL e ajudou a aumentar a popularidade do esporte no país.
Durante seu tempo com o Cosmos, Pelé jogou ao lado de outros grandes nomes, como por exemplo Franz Beckenbauer, Carlos Alberto Torres e Giorgio Chinaglia. A equipe tornou-se uma verdadeira constelação de estrelas, e seus jogos atraíam grandes multidões, incluindo celebridades e figuras políticas. Pelé jogou seu último jogo profissional em 1º de outubro de 1977, em uma partida de exibição entre o Cosmos e o Santos, simbolicamente dividida em dois tempos, jogando um por cada time.
Sucessos na NASL
Com a presença de jogadores de renome mundial, o Cosmos teve um sucesso significativo na NASL. O time venceu o campeonato em 1972, 1977, 1978, 1980 e 1982. A popularidade do clube atingiu seu ápice durante este período, com jogos frequentemente disputados no Giants Stadium em East Rutherford, Nova Jersey, atraindo multidões de mais de 70.000 torcedores.
Os anos finais da NASL tiveram altos custos operacionais e uma estrutura financeira insustentável para muitos clubes, mas o Cosmos permaneceu um dos poucos clubes financeiramente viáveis com o apoio da Warner Communications. No entanto, mesmo com o sucesso dentro de campo e a popularidade entre os fãs, a liga começou a enfrentar problemas significativos.
Declínio e Dissolução
A NASL começou a declinar no início dos anos 1980 devido a uma combinação de má gestão financeira, excesso de expansão e falta de desenvolvimento de talentos locais. Em 1984, a liga encerrou suas operações, e o Cosmos jogou sua última temporada profissional na NASL naquele ano. Após a dissolução da NASL, o Cosmos tentou continuar jogando em ligas menores e competições internacionais, mas sem o mesmo nível de sucesso e visibilidade.
Renascimento do Cosmos
Depois de anos de inatividade, o New York Cosmos foi relançado em 2010, com uma nova direção e o objetivo de restaurar o legado do clube. Em 2013, o Cosmos ingressou na nova NASL, que foi formada como uma liga de segunda divisão no sistema de futebol dos Estados Unidos. Sob a liderança do técnico Giovanni Savarese, o Cosmos rapidamente se destacou na nova liga, vencendo o campeonato em 2013, 2015 e 2016.
No entanto, a nova NASL enfrentou desafios semelhantes à sua predecessora, incluindo dificuldades financeiras e disputas com a United States Soccer Federation (USSF). Em 2017, a NASL suspendeu suas operações, levando o Cosmos a se juntar à National Premier Soccer League (NPSL) em 2018, uma liga semiprofissional.
Legado e Impacto
O legado do New York Cosmos vai além de suas conquistas em campo. O clube foi fundamental para a introdução e popularização do futebol nos Estados Unidos, ajudando a preparar o terreno para a Major League Soccer (MLS), que foi lançada em 1996. Da mesma forma, a influência do Cosmos pode ser vista na crescente popularidade do esporte no país, no aumento do número de jovens jogadores e no interesse em competições internacionais.
Os esforços contínuos para manter vivo o nome e a tradição do Cosmos refletem a importância duradoura do clube na história do futebol americano. Embora o Cosmos não tenha o mesmo nível de destaque que tinha durante a era de Pelé, sua história rica e seu impacto duradouro continuam a inspirar fãs de futebol em todo o mundo.
Conclusão
O New York Cosmos é um exemplo emblemático de como um clube de futebol pode transcender o esporte e se tornar parte da cultura popular. Desde a contratação de Pelé até o renascimento do clube no século 21, o Cosmos deixou uma marca indelével no futebol americano. Seu legado é de fato, uma testemunha da paixão e do entusiasmo pelo esporte, e sua história serve como um lembrete do potencial do futebol para unir pessoas e inspirar gerações.
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